O hendonismo.
Derivado da palavra grega hedonê, que significa prazer e vontade, o Hedonismo é uma filosofia que coloca o prazer como bem supremo da vida humana. Alguns de seus representantes mais antigos são Aristipo de Cirene e Epicuro. A escola filosófica do hedonismo baseia-se em duas concepções de prazer: a primeira toma-o como critério das ações humanas; a segunda considera-o como único valor supremo. Esta divisão reflete a ambiguidade do conceito da palavra, permitindo várias classificações desta doutrina que tem diversas escolas diferentes.
Considerado o pai do hedonismo, Aristipo de Cirene fazia uma distinção entre os dois lados da alma humana. Para ele, existia o movimento suave da alma, que seria o que chamamos de prazer, e o movimento áspero da alma, ou seja, a dor. Aristipo concluiu que, independente de sua forma e origem, o prazer tem sempre o objetivo de diminuir a dor, sendo o único caminho para a conquista da felicidade. O filósofo ainda afirma que o prazer do corpo é o sentido da vida. Esta ideia é defendida por outros hedonistas clássicos como Teodoro de Cirene e Hegesias de Cirene.
Mas a teoria de Aristipo de Cirene foi modificada por Epicuro de Samos. Este afirmava que o verdadeiro prazer não estava na busca da satisfação do corpo, mas sim na libertação do sofrimento, da dor e da agitação. Porém, para se chegar a tal estado de extinção da dor é preciso buscar concentração em necessidades como equilíbrio, serenidade, entre outras, abandonando a busca desenfreada por bens e prazeres corporais, que seriam passageiros.
O hedonismo de Aristipo se diferencia do pregado por Epicuro na avaliação da moral do prazer. O primeiro diz que o prazer é um bem em si, podendo ser usado intensamente. Já Epicuro determina a moderação do prazer no intuito de que se possa chegar à verdadeira felicidade.
Fontes:
http://www.estudantedefilosofia.com.br/doutrinas/hedonismo.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hedonismo
http://www.consciencia.org/epicuro.shtml
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