quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A Ação Catolica - A.C.

A Ação Católica é o nome dado ao conjunto de movimentos criados pela Igreja Católica no século XX, visando ampliar sua influência na sociedade, através da inclusão de setores específicos do laicado e do fortalecimento da fé religiosa, com base na Doutrina Social da Igreja.
Em 1938, o papa Pio XI criou uma direção central para a Ação Católica. Em 1960 o papa João XXIII criou uma comissão preparatória para o apostolado dos laicos.

Constituída para auxiliar a Hierarquia - adiumentum ad apostolatum hierarchicum, como diz nosso Concílio Plenário - tem a A.C. por fim a dilatação do Reinado de Jesus Cristo, pois para isso foi instituída a Hierarquia Eclesiástica.

Ora, Jesus Cristo reina nas almas na medida em que estas se submetem às verdades por Ele reveladas e vivem de conformidade com estas verdades. O que quer dizer que a finalidade da A.C. consiste em procurar difundir esta Fé e esta vida nas almas.

A Fé é uma virtude sobrenatural que dá ao homem a capacidade de admitir as verdades reveladas por Jesus Cristo e Escritores Sagrados, propostas pela Santa Igreja. Envolve, pois, elementos divinos e humanos. Sua origem é divina não somente na Pessoa do Verbo Incarnado, o Mestre por excelência, mas também nos Profetas e Apóstolos, que nada mais foram do que instrumentos do Espírito Santo ao nos transmitirem as novidades doutrinárias da parte de Deus; é também divina no seu princípio, porquanto sem a graça de Deus não é o homem capaz de crer; é finalmente divina no seu objeto que são as verdades escondidas em Deus, que sua Misericórdia se digna comunicar às criatura. O elemento humano que entra na Fé é o próprio homem, pois que a Fé é um ato humano realizado pela inteligência humana, amorosamente influenciada pela vontade livre.

Considerados os elementos divinos, a Fé é imutável e em dois sentidos. Primeiro, uma verdade revelada jamais poderá ter um sentido numa época e outro sentido diverso em outra diferente. Jamais o que foi crido pela Igreja como verdade de Fé na Idade Média deixará de o ser nos tempos que correm, ou terá hoje um sentido diverso do sentido que se encontra na profissão de Fé dos fiéis daquela época. Depois, o campo da Revelação está limitado, de maneira que não haverá mais novas verdades reveladas. Tudo quanto a Divina Bondade quis manifestar ao homem o fez até a morte do último apóstolo, de maneira que, depois da morte de São João Evangelista, não se devem esperar novas revelações que imponham aos homens verdades não contidas naquelas que se encontram na Sagrada Escritura ou na Tradição da Santa Igreja.

Imutável no seu objeto, compadece a Fé uma certa mutabilidade própria às coisas humanas pela parte de o homem não ver tudo quanto se [problema tipográfico no original impresso] ....progresso e aperfeiçoamento. Este progresso porém, esse aperfeiçoamento jamais se poderá entender no sentido que destrua a imutabilidade da Fé que expusemos acima. Expliquemo-nos. Pode o homem conhecer de modo mais claro, mais profundo, mais minucioso aquilo que conhecia de maneira imperfeita. Mas sempre a mesma verdade. Mais. Pode [o] homem não ver tudo quanto se contém numa verdade que crê firmemente, e, depois, com estudo, reflexão, meditação perceber as riquezas que esta sua crença encerra, e então alargar os seus horizontes pelo conhecimento explícito do que antes admitia tão só implicitamente.

Eis porque, embora a Fé seja sempre a mesma, não obstante pode haver dogmas novos, isto é, verdades que se achavam implícitas na Revelação Apostólica e que a Santa Igreja explicitou e impôs à Fé dos fiéis, como acontece com o Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Note-se, no entanto, que neste crescimento na Fé de que é capaz o homem e a humanidade, jamais pode vir o indivíduo a admitir uma verdade inteiramente nova, que não se encontra de maneira implícita na Revelação apostólica, nem chegar à aceitação de uma atitude que contrarie aquilo que foi explicitamente estabelecido pelo Divino Fundador da Santa Igreja.

Esta exposição mostra-nos como se difunde o Reinado de Jesus Cristo não somente angariando novos membros para a Santa Igreja, mas também intensificando nos fiéis a vida da fé pelo conhecimento mais profundo das verdades reveladas, e pela conformação sempre mais perfeita da vontade com estas verdades professadas pela inteligência.

A A.C. auxilia a Hierarquia num e noutro sentido. E realmente a A.C. tem contribuído para um conhecimento maior da realidade sobrenatural que é a Igreja, bem como para uma vida mais íntima nesta mesma Igreja. Di-lo o Santo Padre na Encíclica “Mystici Corporis Christi”, na qual registra que um interesse maior por essa verdade dulcíssima se deve aos estudos sobre a A.C. E qualquer pessoa que acompanhe a literatura eclesiástica percebe como a A.C. veio avivar de maneira saliente vários dogmas do Catolicismo.

Para nos servirmos de uma palavra autorizada, relembremos as vantagens que, segundo o Emmo. Cardeal Piazza, trouxe a A.C. para a intensificação da vida de Fé entre os católicos.

No seu magnífico artigo sobre a “Origem e desenvolvimento de uma definição”, artigo que se tornou substancial nas questões de A.C. porque precisa não poucos pontos desta doutrina, o Eminentíssimo Purpurado assim se externa sobre os benefícios da A.C. no campo doutrinário:

Do terreno sólido e profundo da definição papal surgiu copiosa e escolhida literatura dogmática, para a qual o próprio Pontífice subministrou os mais perspicazes e geniais elementos básicos. Na Sagrada Escritura se descobriram belíssimos textos capazes de iluminar os vários aspectos do movimento de apostolado leigo; sua necessidade e obrigatoriedade; sua admirável excelência, suas origens traçadas no Evangelho, nas Epístolas dos Apóstolos e na Tradição cristã; seus objetivos e suas características; enfim, numa florescência de passagens escriturísticas, que encontram na Ação Católica sua aplicação legítima e, às vezes, tão natural, que parecem escritas justamente para ela. A teologia por sua vez estudando e confrontando esses movimentos com vários dogmas, trouxe à luz e fez salientar harmonias estupendas e insuspeitas.

O conceito de apostolado hierárquico abriu o caminho ao estudo comparativo da Ação Católica, enquanto relacionada com a constituição divina e a vida orgânica da Igreja, ao passo que o conceito de colaboração serviu de guia para relembrar a grandeza da solidariedade cristã, a qual importa comunhão de interesses e reciprocidade de ação, para o bem de todos e de cada um em particular. Daí se passou para a doutrina do Corpo Místico, ensinada por São Paulo e às verdades conexas de comum incorporação em Cristo, da vida sobrenatural em Cristo, da conseqüente obrigação de cooperar para o advento do Reino de Cristo. Nos dois Sacramentos do Batismo, que realiza a incorporação e da Confirmação que expressamente impõe a colaboração subministrando juntamente com o título as indispensáveis energias, se viram não somente as fontes daquele sacerdócio régio, para cuja participação são chamados todos os leigos, mas também as características do seu apostolado.

Assim é que forçosamente foi aprofundado o estudo das relações entre a Hierarquia e o laicato, e encontrados os meios de colaboração correspondentes às necessidades dos tempos. De sorte que a A.C. foi solidamente construída sobre a doutrina”.

Por esse tópico do artigo do Cardeal Piazza se pode ver as grandes vantagens que a A.C. causou à intensificação da Fé entre os católicos.

Não obstante, como, aliás, era natural, o aparecimento da A.C. com seus organismos fundamentais, suscitou a questão das relações entre as novas associações que se fundavam e as antigas que sobreviviam. O estudo desta questão deu margem à manifestação de pendores diversos que se extremavam ou na negação de qualquer novidade no apostolado leigo, sendo apenas questão de novas associações que vinham militar ao lado de outras preexistentes; ou na pretensão de uma novidade substancial na Igreja que revolucionaria a estrutura tradicional dos organismos apostólicos, pelo acréscimo de um valor novo de importância transcendental.

Como acontece com todos os extremismos, estes são também viciosos, e apresentam mais o perigo de levar as pessoas amigas da paz a todo preço a achar que qualquer tentativa de esclarecimento nesta questão é supérflua, inútil e prejudicial à Santa Igreja, suscitada pelo “inimicus homo” que deseja ver medrar a cizânia no campo do Pai de família. Nesta corrente, é claro, se juntam também aqueles a quem apraz ver alastrarem-se os equívocos, enganos e erros sem encontrarem uma voz que lhes impeça a obra avassaladora de cindir a túnica inconsutil de Jesus Cristo.

Embora a A.C. seja uma obra de ação, como seu próprio nome indica, enganar-se-ia quem julgasse que pode ela desenvolver-se sem perigos para a Santa Igreja desde que seja errônea [a] concepção que dela formem as pessoas que lhe estão filiadas. Quem governa o mundo são as idéias; e assim também o apostolado será desenvolvido de conformidade com os conceitos daqueles que a ele se dedicam. Não basta o ideal vago de dilatar o Reinado de Jesus Cristo. É preciso que se conheça em que consiste este Reinado. Os protestantes também eles se empenham pela dilatação dos domínios de seu Senhor, e pretendem ter a Jesus Cristo como Senhor. Ninguém, no entanto, entre os católicos, irá aliar-se a eles para a obra comum da dilatação do Reinado de Jesus Cristo.

Ora, isto que é hoje óbvio, quando se considera uma heresia, já bem determinada e caracterizada, não é menos verdade sempre que está em jogo a integridade da Fé e a pureza dos costumes, pois que é pela integridade da Fé e a pureza dos costumes que impera Nosso Senhor Jesus Cristo, que se dilatam os domínios da Santa Igreja que são os seus domínios. Neste sentido é obra de apostolado toda a atividade endereçada na conservação do Divino Depósito entregue à Santa Igreja íntegro e sem delapidações quer na parte doutrinária, quer na jurídica ou moral.

Se a A.C. tivesse sido, desde o início, bem compreendida por todos, de maneira que nela não se tivesse infiltrado, em lugar nenhum, desvio algum no campo doutrinário, realmente não haveria necessidade de tantas insistências a respeito de seu conceito e sua realidade. Infelizmente, porém, em muitos lugares, e em não poucos escritos o amor por uma causa tão santa levou certos entusiasmos a estabelecer princípios e normas que causavam estranheza no povo fiel.


Temos deste fato, testemunhos de todo em todo insuspeitos. A respeito da noção da A.C., por exemplo, o Eminentíssimo Cardeal Piazza registra que o Santo Padre prefere uma expressão à outra, porque menos exposta a perigosas ampliações. Se os fatos não tivessem mostrado estas perigosas ampliações não teria o Pontífice manifestado as suas preferências, pois que de si não se podiam supor tais ampliações; aliás, o Santo Padre Pio XI não se teria utilizado desta expressão. E entre nós, um testemunho também insuspeito, o Rev.mo Pe. Penido, testemunha o infundado da identificação da A.C. com um tipo especial de piedade, como se as pessoas que não têm preferências para este tipo de piedade não fossem capazes de ingressar na Ação Católica. E para não nos alongarmos mais, aí temos a Encíclica “Mystici Corporis Christi”, escrita para rebater erros que serpeiam nos meios católicos.

Denunciar, pois, caridosamente esses erros, e procurar deles desviar os fiéis não é obra de Satanás, que deseja ver dividido o campo do Pai Celeste, mas obra de caridade e união pois que não é possível a união e a caridade a não ser na Verdade que baixou do Céu à terra e apareceu entre nós na pessoa adorável do Filho de Deus. Toda obra, pois, tendente a conservar a pureza da Fé tradicional e dos Costumes austeros do Evangelho é obra de apostolado que merece os encômios e as bênçãos da Santa Igreja

O MÉTODO PASTORAL: "VER-JULGAR-AGIR"

Por Lúcio Rangel A. Ortiz


Para todo objetivo ser bem sucedido numa boa ação humana, o método (dividir ações em partes) é o melhor caminho para ser seguido para alcançar resultados práticos. É o método que orienta critérios de como se chegar a algum lugar, a uma finalidade pelas ações para serem realizadas e feitas de forma cuidadosa e criteriosa.


A pastoral, enquanto sua etimologia em si, vem da palavra "pastor" que significa ação de pastorear, cuidar, guiar alguém ou várias pessoas para um caminho, que no caso da comunidade cristã católica, ao Reino de Deus, ou seja, de uma realidade de pecado, sofrimento, violência, angústia, tristeza, injustiça para uma realidade de graça, felicidade, caridade, solidariedade, alegria, certeza da fé convicta, justiça e vivência do exercício do amor.

pastoral da Igreja é um processo de seguimento de Cristo, que se acompanha e continua a evangelização, de forma encarnada permanente na vida. É a projeção de ser discípulo e apóstolo de Jesus, na perseverança, maturidade e crescimento da fé cristã. Em termos de sistema integral da nova evangelização, a pastoral é uma etapa pós-querigmática (anúncio primeiro do Evangelho), que prepara o cristão com momentos fortes de conversão pessoal pela catequese e receptividade-atividade da missão da Igreja. É assim a edificação da fé de forma sistemática e organizada de forma integral. É a ação do momento de ser discípulo missionário, com o trabalho de unir fé e vida permanente.

A dinâmica do Ver, Julgar e Agir, que faz parte da Igreja como sua principal metodologia (conforme "Gaudium et Spes" do Vaticano II, Ação Católica, CELAMs de Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida, e Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja), é o modelo de capacitar todo cristão que abraçou a vocação de ser agente pastoral para fazer uma análise da realidade em conjunto com quem convive em comunidade, a fim de discernir soluções efetivas para os problemas do dia-a-dia, para que depois reveja (avalie) e celebre com elementos litúrgicos da Igreja e da própria comunidade a "Palavra de Deus" com os sacramentos e a vivência cristã contínua. Vejamos cada uma então.


1°) A dinâmica do VER: é a dinâmica de conhecer a realidade, olhar o que se quer transformar, a fim de verificar as causas mais profundas dos problemas (principalmente os problemas sociais). Neste momento metodológico, é bom tomar cuidado para não se ter opiniões paternalistas, preconceituosas ou moralistas, que caem nos “achismos” da vida, que vê a realidade distorcida, sem análise criteriosa ou ser superficial. Para observar a realidade, é preciso superar opiniões fanáticas (fundamentalizações das verdades ou se achar o dono da verdade pela impressão que convém ou pelo gosto de razões impostas de grupos ou organizações de forma inquestionável), opiniões ingênuas (que não se chega ter as próprias conclusões e muda a opinião de forma fácil, volátil, como “Maria vai com as outras”), opiniões medíocres (que se posiciona pelo que a maioria pensa ou que aceita o que a mídia coloca sem questioná-la porque não pensa, reflete e raciocina).


Neste VER, o principal e fundamental é tirar conclusões com senso crítico, ou seja, buscar-se o maior número de informações possíveis do assunto desejado e não descartar nenhuma hipótese do que está por trás do problema para alcançar a verdade "nua e crua" e "doa a quem doer'. É o critério da veracidade autêntica de consciência crítica sem achismos ou manipulações dos meios de comunicação ou instituições com suas políticas ou interesses. A situação da análise dos fatos com suas causas e consequências, num contexto local, regional e nacional, proporciona uma visão até mais científica dos problemas, observando-se a conjuntura e a estrutura, os cenários, os agentes ou atores sociais (interessados), correlação de forças e que se chega a uma conclusão da realidade da verdade dos acontecimentos. As causas e o contexto são importantes para se observar a conjuntura e a estrutura da realidade.

É nesta visão de conjunto apurado que se fazer o VER de forma perspicaz (eficiente e eficaz) que é uma referência para um planejamento de pastoral de conjunto (união das pastorais da Igreja numa ação comum). É saber ligar dados, informações e tendências possíveis da realidade da sociedade e da comunidade que vive tendo claro conscientemente uma visão de mundo mais apurada e abrangente.

2°) A dinâmica do JULGAR: é a etapa da iluminação, ou seja, de remeter a análise da realidade para os valores cristãos diante da Palavra de Deus, que se encontra na Bíblia e no Evangelho - "Sagradas Escrituras". Mas esse julgar não pode ser reducionista ou literal em trechos bíblicos, sem analisar os fatos da realidade com suas causas e consequências. O julgar tem como fim em verificar a responsabilidade ética pessoal e comunitária de cada cristão com os princípios evangélicos e também com o cuidado de não se fazer pré-julgamentos, pré-conceitos, ou preconceitos dos fatos. Com a reflexão crítica do ver da vida e o julgar pela fé, questionamentos levam o cristão a fazer alguma coisa efetivamente para que a Palavra de Deus seja vivenciada de forma concreta e real.


3°) A dinâmica do AGIR: é ação dinâmica concreta depois da reflexão do ver com o iluminar pela fé, a fim de se realizar uma ação transformadora verdadeiramente cristã, e que não seja paternalista, nem ingênua e nem autoritária. O amor comprometido e solidário é estruturado. A caridade de assistência social, emergencional ou promocional é bem-vinda e ajuda, como campanha de doações por exemplo.


Mas de qualquer maneira, precisa-se construir bases para uma nova sociedade que a Igreja propõe. É aí que entra a Igreja ser comunidade de base, a qual reúne as pessoas para orar, rezar, estudar a bíblia e a doutrina social cristã, dialogar, dinamizar e integrar seus participantes, assim para formar, informar e celebrar a eucaristia. É o momento de formação de conscientização cristã transformadora, crítica e libertadora pelas comunidades eclesiais de base ou pequenas comunidades e nas pastorais da Igreja.

E que após esta organização de formação de consciência crítica dos cristãos, que vem o projeto de construção de estruturação de obras que não são assistencialistas, como cooperativas, associações, ONGs (Organizações Não-Governamentais) para atenderem e solucionarem problemas, convertendo-os em promoção de vida digna a todas as pessoas, principalmente aos mais pobres, carentes, miseráveis e necessitados (que geralmente são expostos a risco de violência, criminalidade e drogas). É, enfim, a concretude cristã da fé que liberta o oprimido, o pobre, o excluído do Anti-Reino.

Por seguinte, vem a dinâmica da proposta do REVER (AVALIAR), que foi inserida nas pastorais e na ação pastoral para verificar se houve falhas nas ações do MÉTODO VER-JULGAR-AGIR para corrigir e melhorar posteriormente num ciclo da dinâmica metodológica.


E, por fim, a dinâmica do CELEBRAR, que é festejar e comemorar tudo o que a vida proporciona, tendo a fé da esperança do Cristo ressuscitado como meta, aquele que vence toda situação de morte e pecado, principalmente, o pecado social (o que gera sofrimentos e flagelos da desumanidade e que precisam ser revertidos). O celebrar é realizar a civilização do amor, da esperança e da fé de que um mundo melhor é possível, de que o Reino de Deus se faz aqui e agora na realidade em que se vive - é viver Deus na comunidade e na sociedade.

No Brasil, as pastorais reconhecidas pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) por seguirem o referido "método Ver-Julgar-Agir" são: Pastoral Afro-Brasileira, Pastoral dos Brasileiros no Exterior, Pastoral Carcerária, Pastoral Fé e Política (CEFEP - Centro Nacional Fé e Política "Dom Hélder Câmara"), Pastoral da Comunicação (PASCOM), Pastoral da Criança, Pastoral do Menor, Pastoral da Cultura, Pastoral da Educação, Pastoral Familiar, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral Litúrgica, Pastoral dos Migrantes, dos Nômades e da Mobilidade Humana, Pastoral da Mulher Marginalizada, Pastoral do Povo de Rua, Pastoral da Saúde e das DST/Aids, Pastoral Operária, Pastoral dos Pescadores, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastorais Sociais (CÁRITAS Brasileira), Pastoral Universitária, Pastoral do Turismo e Pastoral Vocacional.

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