domingo, 22 de dezembro de 2013

Teologia da missão integral.

A teologia da missão integral é uma vertente teológica evangélica, desenvolvida na América Latina. Para a teologia da missão integral, a dignidade humana, o cuidado com o meio ambiente e a luta contra toda a forma de opressão e injustiça são aspectos indissociáveis da mensagem do Evangelho.

Segundo a teologia da missão integral, Deus criou o mundo como expressão do seu amor, sendo o ser humano feito à imagem e semelhança de Deus e incumbido por Deus para cuidar da sua criação. O pecado é a atitude deliberada da humanidade de resistir a este propósito. E Jesus, portanto, veio reconciliar o ser humano com Deus e, assim, restabelecer o propósito de Deus para a humanidade e toda a sua criação, por meio daqueles que seguem a Jesus.

Evangélicos ligados a diferentes igrejas tem aderido à teologia da missão integral, pois não trata das questão do batismo no Espírito Santo e da contemporaneidade dos dons espirituais, que divide os evangélicos no Brasil em pentecostais e não-pentecostais. Todavia, contrapõe-se à teologia dos missionários protestantes anglo-saxões do século XIX na América Latina, que se alicerça na salvação do indivíduo, e à teologia da prosperidade, que enfatiza a fidelidade à Deus como forma do indivíduo obter benefícios de Deus, como o enriquecimento ou a cura de enfermidades, em retribuição.

A teologia da missão integral, portanto, não se restringe à relação entre Deus e o indivíduo, mas contempla também a transformação das relações humanas e das relações dos seres humanos com o meio ambiente, que é parte da criação de Deus.

Entre os principais expoentes da teologia da missão integral estão René Padilha, Samuel Escobar e, no Brasil, o pastor Ricardo Barbosa.
 
Pode o Evangelho ser usado como mero palanque de uma ideologia?
“A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”.
— Ariovaldo Ramos, na revista marxista Diplomatique.
Julio Severo
“Deus ouviu nossas orações!” Assim disse uma viúva ao abrir a porta da frente de sua pobre casa e ver, com seu filho, várias caixas de compras de alimentos, roupas e outros produtos. Tudo estava ali, na frente de sua porta, sem identificação nenhuma do bondoso doador. Mas a viúva sabia que, fosse quem fosse, tinha sido um instrumento dAquele que toca os corações para essas preciosas expressões de amor.
 
Testemunhos semelhantes se repetem em todas as épocas e lugares: em suas necessidades, pessoas oram e recebem bênçãos especiais de doadores desconhecidos. São desconhecidos movidos por Aquele que é amor e humildade, e praticam o amor sem nenhuma ambição de aparecer, conforme Jesus mesmo ensinou:
“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.” (Mateus 6:1-4 ACF)
Essa é a beleza da vida cristã: o amor em ação, em obediência ao Senhor Jesus Cristo, se expressa em humildade. A caridade cristã é uma ação movida por puro amor, nunca por ideologia.

Amor versus ideologia

Mas quando entra a ideologia, entra a imposição e vai embora o amor.
Onde Deus dá a cada pessoa a liberdade de ajudar quem realmente precisa, a ideologia usa a força bruta para tirar dos outros com a desculpa de ajudar os necessitados.
Deus ajuda, mediante seus servos, pelo amor.
A ideologia, mediante seus adeptos, impõe, em nome do amor.
Deus usa as pessoas voluntariamente.
A ideologia faz uso do Estado para obrigar as pessoas.
Essa é a diferença básica entre ideologia e amor inspirado por Deus.
A ideologia gosta de lidar com dinheiro, principalmente dinheiro dos outros. Enquanto na vida cristã cada seguidor de Cristo usa seus próprios recursos para abençoar quem está em necessidade, os adeptos da ideologia usam o dinheiro que é tirado dos outros, muitas vezes pela força. E usam não somente para ajudar quem supostamente precisa, mas também a si mesmos, tal qual fazia Judas.
Judas, o apóstolo que traiu Jesus, era responsável pelo dinheiro que as pessoas voluntariamente doavam para os pobres. Ele usava o dinheiro para ajudar não somente os pobres, mas também a si mesmo, e ainda assim aceitou suborno para trair o Mestre.
A traição ao Mestre pode ocorrer de diversas formas. Quando um cristão só ajuda os pobres com o dinheiro dos outros, vive disso e promove uma ideologia que defende o Estado no papel de tirador do dinheiro dos outros para supostas caridades, o nome de Jesus não é glorificado. É traído.
O que, por exemplo, faria um pastor adepto da Teologia da Missão Integral viajar a Venezuela para dar apoio a Hugo Chavez, por suas políticas supostamente voltadas aos pobres? Por que esse pastor não procurou um bom trabalho a fim de fazer, com o dinheiro de seu suado salário, caridade para os pobres?

Assistência apostólica seletiva

Tanto os adeptos da Teologia da Libertação quanto os adeptos da Teologia da Missão Integral se julgam mais apóstolo do que os doze apóstolos de Jesus. Os primeiros apóstolos tinham na igreja um ministério de caridade não voltado aos descrentes ou à sociedade, nem mesmo a todos os crentes. Era voltado exclusivamente às viúvas que preenchessem certos requisitos:
“Cuide das viúvas que não tenham ninguém para ajudá-las. Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, são eles que devem primeiro aprender a cumprir os seus deveres religiosos, cuidando da sua própria família. Assim eles pagarão o que receberam dos seus pais e avós, pois Deus gosta disso. A verdadeira viúva, aquela que não tem ninguém para cuidar dela, põe a sua esperança em Deus e ora, de dia e de noite, pedindo a ajuda dele. Porém a viúva que se entrega ao prazer está morta em vida. Timóteo, mande que as viúvas façam o que eu aconselho para que ninguém possa culpá-las de nada. Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem. Coloque na lista das viúvas somente a que tiver mais de sessenta anos e que tiver casado uma vez só. Ela deve ser conhecida como uma mulher que sempre praticou boas ações, criou bem os filhos, hospedou pessoas na sua casa, prestou serviços humildes aos que pertencem ao povo de Deus, ajudou os necessitados, enfim, fez todo tipo de coisas boas. Mas não ponha na lista as viúvas mais jovens; porque, quando os seus desejos fazem com que queiram casar de novo, elas abandonam a Cristo. E assim elas se tornam culpadas de quebrar a primeira promessa que fizeram a ele. Além disso, elas se acostumam a não fazer nada e a andar de casa em casa; e, pior ainda, aprendem a ser mexeriqueiras, metendo-se em tudo e falando coisas que não devem. Por isso, eu quero que as viúvas mais novas casem, tenham filhos e cuidem da sua casa, para que os nossos inimigos não tenham motivos para falar mal de nós. Pois algumas viúvas já se desviaram e seguiram Satanás. Se alguma mulher cristã tem viúvas na sua família, ela deve ajudá-las. Que ela não ponha essa carga sobre a igreja, para que a igreja possa cuidar das viúvas que não tenham ninguém que as ajude!” (1 Timóteo 5:3-16 NTLH)
A ajuda da igreja era seletiva. Todas as viúvas em necessidade não tinham um direito automático de receber assistência. Elas tinham primeiramente de passar por alguns testes de qualificação moral.
Contudo, mais comumente adeptos de teorias cristãs de linha marxista se baseiam na decisão dos primeiros apóstolos orientando toda a igreja judaica a entregar suas propriedades à liderança apostólica. Mas, ao contrário do que uma interpretação de Teologia da Missão Integral (MTI) faria, a intenção dos apóstolos jamais foi transformar a igreja numa mega-agência de caridade para toda a sociedade.
O mesmo capítulo 5 de Atos que fala sobre entregar tudo aos apóstolos fala também sobre apóstolos cheios de poder do Espírito Santo: “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos”. (Atos 5:12)
O verdadeiro Cristianismo pratica caridade para quem realmente precisa e merece, e faz sinas e prodígios no meio do povo: curas, expulsões de demônios, etc. Os adeptos da MTI, que não são conhecidos por sinais e prodígios de curas e libertação no meio do povo, são mais conhecidos por defenderem o papel da igreja como uma força de pressão sobre o Estado em sua ânsia de tirar os recursos dos cidadãos para supostas práticas de caridade sem a seletividade que os apóstolos tinham.

Decisão dos apóstolos: inspiração estatal, ideológica ou meramente eclesiástica?

A decisão dos apóstolos de que todos os membros da igreja tinham que ter tudo em comum tinha como objetivo:
* Deixar os membros pobres e enriquecer os apóstolos, assim como se faz na moderna Teologia da Prosperidade.
* Criar um sistema político para tirar de quem não tem para dar a quem não tem, conforme propõe a Teologia da Missão Integral.
Se você escolheu uma das duas opções, você errou.
O que os apóstolos fizeram não foi um meio de se enriquecer à custa dos membros. E eles também não estavam usando a igreja para criar um sistema político. Foi exclusivamente uma decisão interna, uma decisão voltada apenas para a igreja judaica. Jamais foi intenção deles transformar sua experiência de igreja em teocracia socialista, pressionando o Estado a impor sobre a sociedade uma repartição forçada de bens.
Uma transferência desse sistema para a esfera secular teria de impor certas medidas:
* Todos os cidadãos deveriam se submeter à autoridade dos apóstolos estatais e a insubmissão teria a mesma conseqüência que sofreram Ananias e Safira: a pena de morte.
* Todos os cidadãos deveriam entregar todos os seus bens aos apóstolos estatais.
Mesmo que ousemos considerar a possibilidade dos apóstolos aceitando a secularização de sua decisão particular para sua igreja, transferindo-a para a sociedade, qual seria o resultado?
A igreja judaica dos 12 apóstolos sofreu muito economicamente quando foi atingida por uma grande crise de fome que atingiu todo o Império Romano. Mas as igrejas fundadas e dirigidas pelo Apóstolo Paulo na Ásia Menor e Europa, que também estavam no Império Romano, não só tiveram força econômica para prevalecer sobre a crise de fome, mas até mandavam ajuda para a empobrecida igreja judaica.
Havia uma diferença marcante: Paulo não quis trazer para suas próprias igrejas as práticas dos apóstolos de Jerusalém, que haviam estabelecido tudo em comum. (Veja um estudo mais detalhado aqui.)

Assistencialismo forçado

Se uma grande fome atingir o mundo — e onde há políticas socialistas predominantes, a miséria é inevitável a curto ou longo prazo —, até mesmo as igrejas cristãs serão afetadas, inclusive igrejas dirigidas por apóstolos. Mas escaparão as igrejas que não foram infectadas pela visão que está a serviço de uma ideologia de falsa compaixão.
Vejamos a proposta da Teologia da Missão Integral (TMI) usando como base as práticas dos apóstolos:
A TMI quer que o Estado obrigue todas as pessoas a repartir sua renda para seus programas assistencialistas.
A igreja apostólica usava apenas os recursos da igreja para sustentar a própria igreja, nunca usando esses recursos para assistencialismo no mundo.
A TMI apóia qualquer governo corrupto e sem moral, contanto que faça “assistencialismo”.
A igreja apostólica não tinha nenhuma proposta ou exemplo assistencialista ou político. O que ela tinha era um programa de assistência às mulheres viúvas. Esse programa estipula duas coisas bem claras: O dever de sustentar as viúvas pertence às famílias delas. As que não tinham famílias podiam contar com a ajuda da igreja se preenchessem certas condições de bom testemunho cristão. As viúvas sem bom testemunhos ficavam de fora. Portanto, para ser qualificado para receber a ajuda da igreja, não bastava ser pobre. Tinha de ter bom testemunho.
Entretanto, os adeptos da TMI querem o Estado no lugar tanto das famílias como das igrejas. Embora se classifiquem como cristãos e usem o Evangelho fora de contexto, suas ações mostram que eles estão trabalhando para criar um Estado mais forte, transferindo para ele as responsabilidades que são das famílias e das igrejas.
Sob inspiração marxista, mas com roupagem bíblica estratégica, a teocracia socialista é de longe hoje a forma mais popular e predominante de ação política cristã, onde católicos e evangélicos progressistas pressionam o Estado a impor sobre a sociedade a repartição forçada dos bens dos cidadãos, sob o pretexto socialista de justiça social. Aliás, o Estado teocrático socialista quebra toda separação entre igreja e Estado, removendo das igrejas e suas famílias as áreas da educação, saúde, caridade, etc.
Em nome da compaixão pelos pobres, as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, infectadas com a Teologia da Libertação, pregavam que uma teocracia socialista era plenamente justificável. Com suficientes bases bíblicas da Teologia da Libertação, a CNBB marxista deu o sinal verde para o PT e Lula subirem ao poder. Não muito atrás, os adeptos da Teologia da Missão Integral também sinalizaram para Lula que ele e sua gangue tinham o apoio dos evangélicos para decolar.
Hoje, graças à Teologia da Libertação e à Teologia da Missão Integral, o Brasil tem um Estado cada vez mais socialista supostamente voltado para “os pobres”. E não nos deixemos enganar. Embora a palavra “teologia” apareça frequentemente, o que vale aí é a ideologia. O próprio Ariovaldo Ramos reconheceu, na revista marxista Diplomatique, que “A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação”. E a Teologia da Libertação é a mais importante variante religiosa da ideologia marxista. São duas faces da mesma moeda.
Adeptos dessa teologia, que também se consideram “progressistas”, têm histórico comprovado de ligações socialistas.
Repetindo o que eu já disse sobre evangélicos progressistas:
Eles provocam incontáveis estragos à divulgação do Evangelho, ao pervertê-lo e colocá-lo a serviço de uma ideologia que nada tem a ver com Jesus Cristo. Cada tentativa de se implantar um reino humano dessa ideologia trouxe a manifestação do reino das trevas: matanças, genocídios, mentiras, destruição e horrenda perseguição aos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.

Roubo em nome da compaixão

Em nome da compaixão pelos pobres, o governo teocrático socialista tira de você e de mim muito dinheiro através de políticas vorazes de impostos. Vejamos agora alguns exemplos do uso do nosso dinheiro:
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar o pobre do Fidel Castro e seu pobre governo comunista.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar a pobre Autoridade Palestina, que precisa perseguir cristãos e ajudar seus pobres grupos terroristas contra Israel.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres grupos homossexuais a promover suas orgias, inclusive promovendo o homossexualismo nas escolas públicas.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para financiar grupos pró-aborto a ajudar as pobres mulheres e os pobres médicos a livrarem a sociedades de opressores bebês em gestação.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar os pobres políticos socialistas do Brasil a viajarem pelo mundo inteiro para se encontrar com amigos terroristas e ditadores.
* Meu dinheiro é tirado à força de mim para ajudar muitos outros tipos de pobres, conforme o governo decidir.
E, já que estamos numa teocracia, todos devem obedecer, sem questionar. Já viu alguém querendo questionar a Deus? Mas, você perguntará, se estamos numa teocracia, onde está Deus no centro? Ah, esqueceram de avisar! Logo que a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral se tornam realidade numa nação, há uma pequena mudança de “governo”. O papel meramente simbólico de Deus é discretamente removido e o Estado socialista ocupa o trono! “Ei, Deus! Obrigado por nos deixar usar seu nome para avançar nossa revolução! Obrigado também por nos emprestar algumas partes do teu Evangelho por meio da Teologia da Libertação e da Teologia da Missão Integral!”
Entretanto, não fique chocado: a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral garantem que a preocupação central sejam os pobres e, quer a teocracia socialista tenha Deus ou o Estado no trono, muito pouco importa. O que importa é fazer tudo em nome da compaixão e dos pobres!
Jesus Cristo é a favor dos pobres, mas sua compaixão nada tem a ver com o socialismo. Ele nos ensina a amar e ajudar os pobres voluntariamente. Eu e muitos cristãos bem que gostaríamos de fazer mais, mas a teocracia socialista vem sufocando nos cidadãos todos os recursos que deveriam estar disponíveis para atos voluntários de caridade: Imensas quantias de impostos são tragadas pelo Estado, em nome da compaixão pelos pobres, para financiar imensas políticas socialistas, inclusive bolsas-famílias que sustentam um grande curral de eleitores que sustentam a teocracia socialista.
Com o Deus verdadeiro, você tem a opção e o livre arbítrio de ajudar os pobres, o quanto você quiser, do jeito que você quiser, quando você quiser. Com o falso deus da teocracia socialista, a opção e o livre arbítrio são degolados. Quer queira quer não, você e principalmente seu bolso são chamados a contribuir involuntariamente para a revolução teocrática socialista AQUI E AGORA.
Há uma diferença cósmica entre Jesus e o Estado.
Jesus não usa o Estado para enganar os pobres, nem o usa para tirar dinheiro de ninguém, nem o usa para forçar ninguém a perder seu livre arbítrio. Jesus chega até a pessoa e a convida: Você quer me seguir? Você quer ajudar seu próximo?
Mas a teocracia socialista age muito diferente. Seus representantes chegam até você e dizem:
Precisamos ajudar os “pobres”.
Aí você responde:
Legal! Com o que você vai ajudá-los?
Com o seu dinheiro.
Mas eu não posso dar agora…
Não estamos pedindo sua colaboração. Estamos exigindo seu dinheiro.
Peraí. Jesus quer que eu ajude, mas nem ele me obriga a nada.
Por acaso temos cara de Jesus? Entregue imediatamente seu dinheiro. Do contrário, você será preso por insubmissão ao Estado.
Sem opção, você entrega seu dinheiro. Seus bolsos se esvaziam, e os bolsos dos poderosos “a serviço” do Estado “compassivo” se enchem.
Qual é a diferença entre a Teologia da Prosperidade e a Teologia da Missão Integral?
As duas esvaziam seus bolsos. A primeira, no altar da igreja; a segunda, no altar do Estado.
Na Teologia da Prosperidade, você enriquece os líderes da igreja, se você quiser ofertar. Lembre-se: a Teologia da Prosperidade não força ninguém a entrar na igreja e dar dinheiro.
Na Teologia da Missão Integral, você enriquece os líderes do Estado e suas loucuras, quer você queira ou não. Lembre-se: a Teologia da Missão Integral defende uma teocracia socialista onde todos são forçados a entregar dinheiro no altar do Estado.

Estado pecador

Em sua desculpa de ajudar os pobres por meio do aumento incessante e cruel de impostos, o governo comete três pecados:
* Quebra um dos Dez Mandamentos, que exige não roubar.
* Tira do cidadão sua oportunidade de voluntariamente ajudar os pobres.
* Sustenta um populismo pesadamente caro para se solidificar no poder.
Jesus ensinou bem claramente em Mateus 6 que cada homem — jamais o Estado — tem a responsabilidade e opção de ajudar diretamente os pobres. E Jesus ensinou também a forma de dar: sem que ninguém saiba.
Por mais que queiram os adeptos da Missão Integral ou os adeptos da Teologia da Libertação, o governo não consegue cumprir esses dois ensinamentos, por um motivo bem simples: é dirigido às pessoas da igreja, não ao Estado.
Quando o Estado entra na esfera da igreja, para cumprir o papel de seus membros, o resultado é perversão. Enquanto o homem ou a mulher que ama Jesus ajuda os pobres com seus próprios recursos pessoais, o Estado que não ama Jesus tira os recursos dos cidadãos à força e, bem diferente do que Jesus mandou, faz propaganda e publicidade aos quatro cantos do mundo de toda migalha que dá, fazendo trombetas tocarem sobre si e se fortalecendo num populismo oportunista.
Provavelmente, o governo gaste, do dinheiro do povo, tanto em migalhas aos pobres quanto em propaganda para manter sua imagem de “protetor dos pobres”.
Imagine agora o cenário: Um homem está determinado a seguir a orientação de Jesus de ajudar os pobres. Assim, ele vai até seu vizinho e diz: “Entregue-me seu dinheiro!” Diante da recusa do vizinho, o homem o ameaça, finalmente conseguindo a grana. Com o dinheiro em mãos, ele divulga para a cidade inteira que ele vai ajudar os pobres. Pega uma parte boa do dinheiro e dá aos jornais, para fazerem muita propaganda da generosidade dele. Pega outra parte do dinheiro e dá aos seus amigos homossexuais, para que possam farrear à vontade. Pega outra parte do dinheiro e dá para sua amiga que tem um trabalho de defender o aborto. Dá outra parte para outros amigos. Pega um pouco para si e, finalmente, para não ser injusto com seu populismo, espera os jornalistas, as câmaras, TVs, rádios, etc., para entregar sua “ajuda” aos pobres.
Essa é a caridade sem Deus.
Essa é a caridade estatal.
Como é que alguns cristãos foram se meter nisso?
Eu creio que Jesus Cristo deu aos cristãos a autoridade e o poder de realizar sinais, prodígios e maravilhas, inclusive expulsando demônios. (Veja Marcos 16)
Já passou da hora de os cristãos expulsarem de seu meio a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral.

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